09 julho, 2025

Eles estão armando o palco para 2026 \ Intercept Brasil

 

Nos últimos meses temos visto a atuação muito ativa de um Congresso que acaba de ser batizado como “inimigo do povo”.


Essa dedicação em barrar toda e qualquer medida que beneficie os mais pobres no Brasil esconde mais do que a velha lógica de governo de ricos para os ricos — eles estão armando a lona para o circo, digo, eleições de 2026.


Enquanto Bolsonaro está fora de cena, a extrema direita se reconfigura e conta com os algoritmos das redes sociais para turbinar seus shows.


Já conhecemos os novos rostos que estão a postos para tomar os holofotes em Brasília, mas quem são os atores ocultos interessados em colocá-los lá em 2026?


Por trás de Nikolas, Gayers e Damares estridentes, existem empresários, ruralistas, igrejas, políticos oportunistas e isentões, que não se constrangem em abraçar o absurdo, contanto que seja para manter seus privilégios.


Seja instrumentalizando a fé, propagando mentiras e teorias conspiratórias ou semeando a intolerância, a performance da extrema direita não é só “ideológica”: ela é movida por muitos interesses políticos e financeiros.


Eles moralizam o problema da desigualdade, tratando-a como falta de esforço e fé para sabotar a justiça tributária e aprovar cortes em programas sociais. Transformam a política em luta entre o bem e o mal para radicalizar e confundir eleitores. Inventam a narrativa de professores doutrinadores para justificar a venda do ensino público ao setor privado.


Através da religião, a extrema direita segue nos arrastando para o retrocesso — não só nas eleições, mas no dia a dia dos mandatos que já ocupa.


As eleições podem parecer distantes, mas o bolsonarismo repaginado já está puxando as cordas de seus fantoches e ensaiando para assumir seu papel na presidência, na Câmara e no Senado — usando a destruição dos nossos direitos como trampolim político. Nós vamos assistir a essa tragédia de braços cruzados?


O momento de agir é agora, enquanto ainda há chances de investigar esse projeto de poder, antes que ele ganhe ainda mais a simpatia do público.


Afinal, sabemos o quanto ódio e mentiras costumam ir longe nas redes sociais e os danos irreversíveis que causam pelo caminho. Sabemos também de que lado as big techs e a grande mídia estão.


Por isso, o Intercept Brasil está 100% focado em investigações que trazem atenção para o real perigo que enfrentamos. Tudo o que fazemos é movido por uma crença profunda: informação é poder. E esse poder pertence às pessoas —  pertence a você!


Quer saber como a religião se tornou um dos instrumentos mais poderosos para fortalecer as bases eleitorais da extrema direita? Quais interesses escusos dos maiores financiadores eleitorais do agro, big techs e igrejas que funcionam como grandes corporações? Quem paga para a grande mídia dançar conforme a música do ultraconservadorismo, servindo como assessoria de imprensa para políticos, militares e bilionários?


E, o mais importante: quer saber como barrar esse projeto mesmo que eles tenham recursos infinitos e aliados tão poderosos?


É por isso que estamos em campanha neste mês de Julho, para conseguir sair com mais investigações sobre as alianças ocultas entre religião, poder e dinheiro. Então, apoie as investigações do Intercept Brasil doando agora.

Enquanto o jornalismo corporativo fecha contratos milionários com políticos, instituições religiosas compram veículos de mídia e as big techs impulsionam conteúdos de quem defende seus interesses, nós escolhemos ir pelo caminho mais difícil.


Escolhemos ser uma redação financiada por leitores, pois só assim podemos seguir revelando o jogo sujo que os poderosos jogam nos bastidores, sem medo, sem censura e sem rabo preso.


Obrigada,

Equipe Intercept Brasil


Notícias Tixa

 

Vocês viram a cartinha do Trump? Donald J. Trump (J de João) mandou uma carta para o Lula dizendo que vai taxar o Brasil e que quer Bolsonaro livre. Mas a cartinha do Trump não é só um recado de amizade pro ex-mito: é um aviso geopolítico com impacto real no agro brasileiro e na relação comercial com os EUA.

No éNoite de hoje, a gente explica, sem enrolação, o que essa carta quer dizer (tem até a íntegra da cartinha lá no fim). Quem é só peça de vitrine, quem vai pagar a conta da tarifa, como Big Tech e BRICS entram no jogo e por que isso pode virar uma oportunidade política tanto para Bolsonaro quanto para Lula. No fim, o teatro MAGA bota o agro na linha de fogo — mas a disputa é pra ver quem se apresenta como o salvador desta conta.

Comecemos pelo teatro.


1) O teatro

A cartinha do Trump para o Lula é uma peça de teatro geopolítico:
Bolsonaro é o mártir decorativo: serve para mobilizar emoção — “coitado do líder perseguido” — mas não é moeda de troca real.

O centro da peça é Trump reforçando seu papel de defensor da “liberdade de expressão” (contra o Supremo) e do produtor americano (contra o agro brasileiro).

Para dentro dos EUA, isso alimenta a base MAGA (o Make America Great Again) com o discurso: “Eu protejo nossos fazendeiros e nossas Big Techs.”

2) Foco real: BRICS e Big Techs

A carta mistura tudo: perseguição política, censura e comércio.

O ataque ao Supremo — “ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS” — é a parte mais importante:

  • Cria um caso para proteger Big Techs americanas, que hoje estão na mira de regulação e ordens judiciais no Brasil.

  • O Brasil aparece como bode expiatório para dar recado à Rússia, China, Índia e África do Sul, que formam os BRICS. O medo do Trump é que esses países formem um bloco que não terá dependência dos EUA (nem da Europa) e, pior, que deixem o dólar de lado.

3) A tarifa: só econômica

A carta é clara: a retirada ou modulação da tarifa depende de: abrir o mercado brasileiro (tarifas e barreiras); permitir que empresas brasileiras construam plantas dentro dos EUA; parar de “atacar” empresas digitais americanas.

Não há uma única linha dizendo: “Se soltarem o Bolsonaro ou pararem o julgamento, a tarifa acaba.”

Ou seja, Bolsonaro é o enfeite. A pressão real é sobre a economia, as Big Techs e a posição geopolítica do Brasil (BRICS).

4) O agro no fogo cruzado

Na superfície, o texto fala de Bolsonaro, “ataques à liberdade de expressão” e tarifas sobre “todas as exportações” — sem abrir a lista de setores.

Mas, na prática, quem mais sangra de imediato é o agro, porque:

  • O grosso da pauta de exportações Brasil–EUA é de commodities agrícolas (soja, carne, milho, açúcar, café).

  • Esses produtos não têm como simplesmente aumentar o preço em 50% sem perder competitividade.

Então, o agro vira o grande pagador da conta, mas não é citado pelo nome — porque seria politicamente ruim para Trump aparecer como inimigo declarado do “grande celeiro do mundo”.

Por que isso importa?

É chantagem econômica disfarçada de guerra política. Ao não citar o agro, Trump evita reação direta do setor logo de cara.

O agro tem que “se tocar sozinho” de que está bancando o teatro Bolsonaro–Big Tech–BRICS.

E isso dá espaço pra base MAGA dizer: “Não é culpa do Trump! É o Lula e o STF que ferraram o mito!”

5) Como Lula pode tentar virar o jogo político

O Planalto já fala na estratégia de: “enquanto o projeto do governo Lula é taxar os ricos, o projeto dos bolsonaristas é taxar o Brasil.”

Os bolsonaristas estão jogando pesado na narrativa, inclusive com Dudu Bolsonaro, o zero três, diretamente dos States, fazendo questão de dizer que Trump está fazendo tudo isso em prol de Bolsonaro. Sabe de nada, inocente.

Se Lula se posicionar como protetor do agro, ele pode:

  • Roubar uma parte da base rural conservadora, mostrando que quem defende o fluxo de exportação é ele, não o “mito” que virou pretexto para sanção.

  • Usar isso para quebrar a narrativa de que é inimigo do setor — e pode até forçar a bancada ruralista a moderar o discurso anti-STF, já que a instabilidade prejudica negociações.

  • Costurar acordos com os EUA para modular a tarifa (ex.: concessões pontuais sem abrir mão total do mercado interno).

  • Manter apoio do agro em outras frentes: crédito, infraestrutura, escoamento.

6) O trecho-chave da cartinha

“Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos.”

Isso significa:

  • Trump não negocia de igual para igual.

  • Se o Brasil tentar retaliar (“ok, você me taxou em 50%, eu também vou te taxar em 50%”), os EUA sobem mais 50% por cima — criando um ciclo infinito de punição.

  • É anti-reciprocidade: se o Brasil revidar, só vai perder.

7) Como Bolsonaro pode se beneficiar politicamente

Mesmo sem ter poder real para negociar tarifa, Bolsonaro pode tentar fazer colar o rolê de mártir injustiçado (e não de mártir decorativo). Assim, o bolsonarismo reforça pra base que é alvo de “caça às bruxas” e que Trump o trata como líder legítimo. Se a administração Trump for um sucesso e ele virar o maior líder mundial ever de todos os tempos, isso tem impacto político positivo para quem estiver coladinho nele.

Além disso, Bolsonaro consegue alimentar a narrativa de perseguição, mantém a militância engajada, exporta sua relevância para fora do país e pressiona o agro a cobrar Lula e o STF, jogando a culpa da tarifa no governo.

No curto prazo, isso fortalece a retórica do bolsonarismo, mas, se a tarifa realmente afetar exportações, o agro pode repensar até onde vai a lealdade.

A cartilha de Bannon seguida à risca

Aqui fizemos um comparativo da cartilha de Steve Bannon, o pai fundador da nova extrema-direita mundial, com a cartinha enviada para o Lula.

  1. O “inimigo interno”: perseguição e “caça às bruxas”
    A cartilha de Bannon manda sempre ter um “mártir” ou “injustiçado” que encarne o “perseguido pelo sistema podre”.

  2. Vilão institucional: o STF como “Deep State”
    O bannonismo adora demonizar instituições que travam os interesses da extrema-direita: a carta faz isso ao atacar o Supremo como censor global.

  3. A chantagem econômica
    Outro ponto clássico de Bannon: “transforme pauta moral em chantagem material.”

  4. A “base rural” como escudo
    Bannon sempre mira o campo como massa de manobra.

  5. O ataque ao BRICS
    O bannonismo tem horror ao BRICS e a qualquer articulação que fure o dólar.

  6. O “fantoche decorativo” é parte do script
    Para Bannon, a figura do mártir não precisa ter poder, é um tótem de mobilização, uma narrativa viva. Bolsonaro não negocia tarifa, não resolve o agro, não faz nada. Mas serve pra gritar “estão nos perseguindo!” e distrair da realidade (quem está ganhando é o fazendeiro MAGA, a Big Tech americana e o lobby republicano).

  7. E tem o detalhe mais Bannon de todos: a carta é desenhada para a mídia gastar dias falando de Bolsonaro — o mártir de vitrine — enquanto o foco real, que é proteger Big Tech, sangrar o agro brasileiro e sabotar o BRICS, passa quase invisível.

É isso, BRASEW. A cartinha tomou todas as nossas atenções nesta linda quarta-feira e, de lambuja, aqui vai a íntegra da tal cartinha (já traduzida, claro):

A CARTINHA

9 De julho de 2025

Sua Excelência Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil Brasília

Prezado Sr. Presidente:

Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos, separada de todas as tarifas setoriais existentes. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da longa e muito injusta relação comercial gerada pelas tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil. Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco.

Por favor, entenda que os 50% são muito menos do que seria necessário para termos igualdade de condições em nosso comércio com seu país. E é necessário ter isso para corrigir as graves injustiças do sistema atual. Como o senhor sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas dentro do seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos tudo o possível para aprovar rapidamente, de forma profissional e rotineira — em outras palavras, em questão de semanas.

Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.

Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.

Muito obrigado por sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, sou,

Atenciosamente,

DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


SECOM - Senado Notícias

 

Senado conclui votação da PEC que define a educação como vetor para o progresso

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a proposta que define a educação como "vetor de progresso do país" no texto da Constituição Federal. Foram 57 votos favoráveis no primeiro turno de votação e 55 favoráveis no segundo turno, sem votos contrários. A PEC 137/2019 segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

CCJ: sem consenso, votação do novo Código Eleitoral fica para a próxima semana
Após horas de discussões e sem consenso em pontos centrais, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou para a próxima quarta-feira (16) a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 112/2021 , que institui o novo Código Eleitoral.

Plenário aprova acordo internacional para pesca marinha sustentável
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a adesão do Brasil a um acordo internacional para promover concorrência mais justa no setor pesqueiro internacional e assegurar a pesca marinha em níveis biologicamente sustentáveis ( PDL 113/2024 ). O texto agora será promulgado.

PEC que inclui polícia científica como órgão da segurança pública tem segunda sessão de discussão
A proposta de emenda à Constituição que inclui as polícias científicas entre os órgãos de segurança pública passou pela segunda sessão de discussão no Plenário do Senado nesta quarta-feira (9). A PEC 76/2019 foi apresentada há seis anos pelo então senador Antonio Anastasia (MG), atual conselheiro do TCU.

Projeto que aumenta limite para despesas com pagamento de pessoal volta à CAE
O Plenário do Senado decidiu nesta quarta-feira (9) que o projeto que retira os gastos com terceirizados dos limites de despesas com pessoal ( PLP 141/2024 ) deve voltar para nova análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O pedido foi apresentado pelo próprio relator do projeto, o senador Efraim Filho (União-PB).

Compensação de déficit de reserva legal em propriedade rural segue para a Câmara
A Comissão de Agricultura (CRA) aprovou nesta quarta-feira (9), em turno suplementar, o projeto de lei que permite a compensação de déficit de reserva legal em propriedades rurais ( PL 2.374/2020 ). O texto segue para a Câmara dos Deputados.

Senado vai homenagear os produtores rurais em sessão especial
Na sessão deliberativa desta quarta-feira (9) foram aprovados, em votações simbólicas, cinco requerimentos para realização de sessões especiais. As datas das sessões serão determinadas pela Secretaria-Geral da Mesa.

Venda de medicamentos sem receita em supermercados divide opiniões em audiência
Uma pesquisa do Datafolha realizada em abril revelou que dois em cada três brasileiros (66%) apoiam a venda de medicamentos sem receita em supermercados. No entanto, uma consulta pública no Portal e-Cidadania mostra um cenário diferente: mais de 7.200 pessoas se manifestaram contra a liberação, enquanto cerca de 2.700 defenderam a medida, que é o foco de um projeto de lei — o  PL 2.158/2023 — que está em análise na  Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Confederação do Equador: comissão propõe projetos sobre o movimento de 1824
Com a aprovação do seu relatório final, nesta quarta-feira (9), a Comissão Temporária Interna em Comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador encerrou formalmente os seus trabalhos. O relatório trouxe um balanço das atividades realizadas desde a instalação da comissão, em dezembro de 2023. O documento propõe seis projetos de lei voltados à preservação da memória do movimento político e social iniciado em 1824.

Articulação é fundamental para garantir alfabetização, opinam debatedores
Dirigentes do setor educacional defenderam as políticas públicas de alfabetização durante audiência pública promovida nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Educação (CE) do Senado. Os debatedores convidados apontaram a importância da articulação entre União, estados e municípios para garantir que mais crianças sejam alfabetizadas, mas também cobraram mais recursos financeiros e esforços na formação de professores.

Audiência debate cortes orçamentários nas agências reguladoras
A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado discutiu na terça-feira (8), em audiência pública, os cortes orçamentários que afetam as agências reguladoras. Segundo os representantes das autarquias, a redução de recursos financeiros e humanos compromete a capacidade de fiscalização e regulação de setores estratégicos para o país, como energia, transportes, mineração, telecomunicações e petróleo. Os senadores também alertaram para o impacto dos cortes sobre a prestação de serviços públicos essenciais e a segurança da população.

Senado escolhe sete agraciados com a Comenda Santa Dulce
O Senado escolheu nesta quarta-feira (9) as sete pessoas a serem agraciadas com a Comenda Santa Dulce dos Pobres. A homenagem reconhece pessoas e instituições que se destacam por relevantes serviços na área social da saúde.

CCJ vai debater orçamento e projetos estratégicos na área da defesa
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fará uma audiência pública para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2023 , que estabelece orçamento mínimo para o Ministério da Defesa e trata de projetos estratégicos voltados à defesa nacional. A data do debate ainda será definida.

Projeto aprovado na CCJ endurece penas para crimes sexuais contra vulneráveis
Durante a reunião desta quarta-feira (9), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, de forma terminativa, o Projeto de Lei (PL) 2.810/2025 , da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), que reforça o combate a crimes sexuais cometidos contra pessoas vulneráveis.

CDH rejeita igualdade de gênero na criação de filhos na LDB
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) rejeitou nesta quarta-feira (9) proposta do senador Irajá (PSD-TO) que explicita o dever de escolas ensinarem sobre igualdade entre homem e mulher nas tarefas domésticas e na criação de filhos. A votação foi sobre duas emendas apresentadas pelo senador ao projeto de lei que inclui nos currículos escolares o ensino sobre parentalidade responsável ( PL 786/2021 ).

Projeto que reforça Justiça Federal no Piauí segue para o Plenário
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto de lei que cria a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Piauí ( PL 2/2025 ).  Atualmente, há apenas uma turma recursal no estado para julgar recursos de oito varas federais. O projeto segue agora para o Plenário, com pedido de urgência da comissão.

Política nacional sobre endometriose é aprovada na CDH
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quarta-feira (9) um projeto de lei que institui a Política Nacional para Prevenir e Tratar a Endometriose e garante tratamento integral da doença no  Sistema Único de Saúde, com atendimento específico e especializado para mulheres com essa condição .

Empresas deverão abrir dados sobre verdadeiros donos, aprova CCT
A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou nesta quarta-feira (9) projeto de lei que obriga empresas que atuam no Brasil, nacionais ou estrangeiras, a informar ao poder público quem são seus verdadeiros donos. O PL 233/2022 , do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), recebeu relatório favorável do senador Efraim Filho (União-PB), com uma emenda, e segue para análise pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

eSocial poderá ter cadastro de devedor de pensão alimentícia, aprova CAS
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (9) projeto que cria o registro de cadastro de devedor de pensão alimentícia na plataforma do eSocial. O projeto de lei ( PL )  2.439/2023  recebeu parecer favorável do senador Humberto Costa (PT-PE) e agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Projetos que antecipam idade para mamografia no SUS vão à Câmara
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (9) dois projetos de lei que ampliam o acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS).

CAS aprova liberação de pais por meio expediente para vacinação de filhos
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (9) projeto que permite aos servidores públicos e trabalhadores celetistas a liberação de meio período de trabalho para acompanhar a vacinação de filho ou dependente menor de 18 anos. A proposta do senador Weverton (PDT-MA) recebeu parecer favorável da relatora, senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA), com emendas. Agora, o texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Dorinha assume liderança da Bancada Feminina e destaca desafios
A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) comunicou  em pronunciamento na terça-feira (8) que assumirá a liderança da Bancada Feminina no Senado. Ela agradeceu pelo apoio das parlamentares e afirmou que todas as senadoras têm condições de exercer a função. Segundo a senadora, a bancada compartilha o compromisso de defender os direitos das mulheres.

Comissão recebe relatório preliminar do projeto da LDO de 2026
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) recebeu nesta na terça-feira (8) o relatório preliminar do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 ( PLN 2/2025 ). O texto estabelece as regras para que os parlamentares apresentem emendas à proposta do governo, principalmente para o anexo de prioridades e metas para 2026. A LDO orienta a elaboração e a execução do Orçamento anual.

Enviado por Agência Senado