Mas, depois veio nova informação dos médicos do hospital Saint Michael de Bristol: não vinha um, mas quatro, e quadrigêmeos (dois são gêmeos). Os médicos vieram então com uma proposta que Emma julgou ofensiva: que seria melhor abortar dois filhos para salvar os outros dois. “Não! Eu vou dar à luz os quatro!” – exclamou a corajosa mãe, que foi apoiada pelo marido na decisão.
Assumiu então a decisão de ficar com todos e fazer quanto estava a seu alcance para dar à luz quatro bebês saudáveis. “Cada vez que eu ia ao hospital – conta – eles só me falavam dos riscos e perguntavam se eu não queria abortar dois deles. Mas eu pensava que cada vez que eu olhasse para os dois sobreviventes eu iria me lembrar dos outros dois que perdi. E esse pensamento rachava meu coração”. Emma se sentia sob imensa pressão e angustiada. Quando o médico veio com a “pressão final” – pois era a data limite para o aborto – “nós já sabíamos que seriam quatro meninos e, assim que ele acabou de falar, respondi que nossa decisão era definitiva”. Afinal, saudáveis e dois meses antes do prazo nasceram os quatro bebês, que cheios de saúde completaram um ano de idade no dia 29 de fevereiro (1º de março) de 2013. Os quadrigêmeos Zachary e Joshua (idênticos), Reuben e Sam foram concebidos naturalmente. Trata-se um caso raro, mas não anormal: acontece um caso em cada 750 mil.
“Toda noite eles acordam e choram um após o outro, acordam até o Luke (o primogênito). Nossa vida parece esgotadora” conta Emma E os quatro vão crescendo, e fazendo muita bagunça enquanto brincam. Mas nada tira ao casal a alegria e a paz da consciência limpa, sem falar da bênção de Deus que paira sobre aquele lar.
De: Luzes de Esperança (l.dufaur@gmail.com)
Para: Sueli Vicente Ortega <cidad3@yahoo.com.br>
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