23 fevereiro, 2015

O capitalismo melhora o meio ambiente...

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Ambientalistas atuais adoram lamentar o estado do meio ambiente. Mas verdade seja dita, o meio ambiente humano nunca esteve tão bom.
A natureza selvagem é brutal, imunda, um lugar perigoso para o ser humano. É repleto de sujeira, doenças, climas não cooperativos, criaturas nada amigáveis, e ocasionais desastres naturais.
Transformar a natureza em um local habitável para a vida humana é um desafio assustador. E não é nenhum acidente, que por maior parte da história humana, nossa qualidade de vida pairou só levemente acima do nível de subsistência e maioria das pessoas morriam antes dos seus trinta anos.
Foi o capitalismo, o responsável pela revolução industrial, que mudou essa equação. Começando no final do século 19, o ser humano melhorou o seu meio ambiente em incríveis formas.  Foram elas:
  • Emprega energia em escala industrial para desenvolver a natureza em escala sem precedentes;
  • Resolveu o problema de fome, produzindo alimentos em abundancia mesmo com a diminuição de pessoas trabalhando no setor alimentício;
  • Criou a medicina moderna, exterminando muitas das doenças que afligiram o homem através da historia;
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  • Criou novos modelos de saneamento, incluindo plantas de tratamento de esgoto e água encanada, assim removendo resíduos que lotavam o meio ambiente humano;
  • Inventou novos modelos de transporte, como trens e carros, que eliminou fezes de cavalos pelas ruas, enquanto expandia a facilidade de locação das pessoas;
  • Criou ar-condicionado e aquecedores internos sem emissão de fumaça;
  • E muito, muito mais.
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Quais foram os resultados? A população explodiu, a expectativa de vida mais que dobrou, e pela primeira vez na historia cada geração vivia melhor que a sua anterior.
E agora sobre poluição no ar e na água? Primeiro de tudo, a poluição deve ser olhada sobre o contexto maior da nossa necessidade de desenvolver a natureza e de constantemente aprimorar o nosso ambiente. Ambientalistas frequentemente apontam para efeitos colaterais alegados ou reais do progresso industrial e argumentam que a solução para qualquer problema é banir ou restringir o desenvolvimento industrial. Mas isso seria tolo. Nenhuma atividade humana é livre de riscos ou efeitos secundários não desejados. (Deveria o homem pré-histórico banir o fogo por causa da fumaça danosa que produz?) Desenvolvimento industrial nos mantem vivos – o objetivo deve ser minimizar o seus efeitos menos desejados sem cortar os seus benefícios.
Isso dito, algo como poluição aérea é comumente vista como um problema criado pela industrialização capitalista e resolvido somente através de intervenções governamentais. Na verdade, o problema de poluição no ar é tão antigo quanto a historia humana – e é um problema que o capitalismo resolveu quase completamente. Os elementos mais perigosos de poluição no ar são partículas (fumaça e fuligem) e dióxido de enxofre (S02). Em Londres, a área em que há melhor base de dados, esses contaminadores começaram a aumentar ao redor do século 16, alcançando o seu pico no final do século 19. Desde então, contudo, a poluição atmosférica caiu bastante; ao final do século 20, havia menos fumaça, fuligem, e dióxido de enxofre no ar de Londres que em 1585.
O que explica esse declínio? Não poderia ter sido o governo – o British Clean Air Act não foi promulgado até 1956, e estudos demonstram um declínio significativo antes e depois da promulgação do ato. Ao invés, a explicação é a inovação tecnológica – processos de produção mais eficientes produzem poluição cada vez menor. Poluição não é primeiramente um problema politico, mas sim cientifico e tecnológico.
Existe um papel para o governo quando o assunto é poluição – não invadir direitos individuais, mas sim protegê-los. A aplicação de direitos de propriedade para poluição não é nenhuma questão simples, mas o ponto básico é claro: Ninguém tem o direito de causar danos físicos à outra pessoa ou a sua propriedade. Se as emissões de um individuo ou empresa específicos  representam uma ameaça genuína a você, um governo correto irá (sobre as circunstancias corretas) promover uma solução (injunções, danos, etc.).
O capitalismo laissez-faire está preocupado com o constante desenvolvimento do meio ambiente humano. Ele não está, entretanto, preocupado com o meio ambiente não humano – ele não está preocupado em preservar um deserto intocável à custa do ser humano. Se, sob o capitalismo, alguém quiser proteger certo pedaço de terra, ou certa espécie de animal, ele está livre para assim fazer em sua propriedade. Mas ele não pode esperar que o governo sacrifique o bem estar de outros seres humanos pelo bem estar de besouros e plantas.


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O capitalismo melhora o meio ambiente by Libertarianismo

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